quarta-feira, 27 de outubro de 2010

25 DE OUTUBRO - DIA DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

O Dia Internacional das Bibliotecas Escolares foi comemorado na EB 2/3 de Perafita com a distribuição aos professores, durante os intervalos, de pensamentos de autores célebres.








Essa acção chamou a atenção dos docentes para a importância de promoveram, nos seus alunos, a vontade de participar nas actividades que vão decorrendo na biblioteca e centro de recursos.

Na sala dos professores, durante o café, os professores recebiam "rolinhos" que continham pensamentos de grandes autores internacionais


quarta-feira, 20 de outubro de 2010

DIA INTERNACIONAL DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

Comemora-se no dia 25 de Outubro o DIA INTERNACIONAL DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES.

                Nesse dia serão distribuídos aos professores e funcionários, durante os coffee-break, pequenas folhinhas com "pensamentos".



Vai decorrer também, no âmbito da Comemoração do Dia das Bibliotecas Escolares, um concurso para os alunos cuja divulgação e regras se encontram devidamente anunciadas na Sala do Aluno e na Biblioteca.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

CENTENÁRIO DA REPÚBLICA

  O Centenário da República na BE/CRE de Perafita

 
Na primeira semana de Outubro decorreram na nossa Biblioteca e Centro de Recursos várias actividades no âmbito das comemorações do Centenário da República.

Material não faltava! Os alunos do 7º e do 9º anos realizaram trabalhos de pesquisa, cartazes e desenhos com símbolos da República para t-shirts. As suas propostas eram tão originais que tinham que ser mostradas.




Depois de montada a exposição a BE/CRE ficou assim …
  

Todas as turmas foram convidadas a vir ver a exposição e foi mesmo preparado um calendário de visitas para que ninguém ficasse esquecido.
Acompanhados pelos seus professores todos puderam ver um pequeno filme de época e uma apresentação em PowerPoint das principais etapas da Revolução de 5 de Outubro de 1910. No final tudo terminava com o hino nacional, que com maior ou menor afinação, todos cantavam.


Também se organizou um concurso para a melhor t-shirt sobre a República e a vencedora foi a da aluna Vanessa Fernandes do 9º A.



 E havia uma mesa decorada com flores e bolinhos!

A PRESENÇA DE UMA ESCRITORA

Ainda no âmbito das Comemorações do Centenário da República teve lugar na Biblioteca e Centro de Recursos o lançamento do livro “7 x 1910”, com a presença da escritora Margarida Fonseca Santos e da ilustradora Inês do Carmo. No final da apresentação e das perguntas dos alunos, a que responderam com humor, ambas participaram numa sessão de autógrafos muito concorrida.
                                  

                                                                              
Margarida Fonseca Santos, apesar de ter uma formação em piano tirada no Conservatório Nacional, enveredou pela escrita depois de ter dado aulas de Música até 2005. Tem vários livros publicados, na sua maioria para crianças e jovens.

                                                              Alguns depoimentos de alunos…
“Achei que a ilustradora e a escritora foram muito simpáticas e acolhedoras e gostei das coisas que elas contaram da sua vida pessoal”
Ana Raquel Gonçalves
“Gostei muito de as ter cá pois foram muito animadas e deram-nos uma razão para lutar pelo que queremos na vida. Queria que voltassem”
Mariana Santos

“ Gostei de as conhecer, os seus livros são muito engraçados e importantes”
Leandro Santos
“Gostei da história que a escritora contou do livro 7x1910. Lamento que o pai tenha morrido sem nunca ter lido nada dela”
André Silva
“A escritora foi muito engraçada e como retirava as perguntas de um saco parece que estávamos num concurso”. Edna Pereira


MAS AFINAL O QUE FOI A REVOLUÇÃO DO 5 DE OUTUBRO?

Até 5 de Outubro de 1910 Portugal foi governado por reis, isto é, era uma monarquia. Mas uma grande parte da população estava descontente. Na verdade não lhe faltavam razões:
Ø  Havia muita pobreza, desemprego e os preços dos produtos aumentavam constantemente (inflação);
Ø  O governo aumentava os impostos com frequência;
Ø  O país mantinha-se predominantemente agrícola e pouco industrializado;
Ø  A dívida do Estado ao estrangeiro era uma dor de cabeça para as Finanças Públicas;
Ø  A maioria da população era analfabeta.
Para agravar a crise económica e social, em 1890, o rei e o seu governo foram obrigados a tomar uma decisão difícil…
Portugal apresentou às nações europeias um mapa de África em que se propunha ficar com todos os territórios entre Angola e Moçambique – o mapa cor-de-rosa. Os Ingleses, que desejavam unir o Norte ao Sul desse continente sob a sua administração e controlo, não gostaram nada desta intenção lusitana. Enviaram um ultimato, isto é, uma última ordem, que obrigava o governo português a desistir de ocupar os territórios assinalados no mapa cor-de-rosa sob pena de atacarem o território português. Perante a ameaça inglesa o rei D. Carlos cedeu mas o povo não lhe perdoou.
O Partido Republicano aproveitou este descontentamento para fazer uma campanha contra a monarquia e a favor das ideias republicanas.
Em 31 de Janeiro de 1891, no Porto, os republicanos, apoiados por duas organizações secretas (a Maçonaria e a Carbonária), realizaram a primeira ameaça ao regime monárquico. Esta tentativa falhada levou o rei a chamar para a chefia do governo João Franco, que passou a dirigir o país de forma ditatorial. A dureza das medidas radicalizou a oposição à monarquia e em 1908 o rei e o príncipe regente (D. Luís), foram assassinados (regicídio).


D. Manuel II substituiu o seu pai, mas apenas por dois anos, tendo sido deposto pelos republicanos em 5 de Outubro de 1910.

O QUE MUDOU NA REPÚBLICA?

Os portugueses deixaram de ser súbditos de um rei e passaram a ser cidadãos de um país!

Mas para ter uma ideia mais clara das mudanças nada melhor que conhecer algumas das medidas tomadas pelos governos republicanos:
Ø  Laicização do Estado (lei de separação da Igreja e do Estado) - expulsão das ordens religiosas e nacionalização dos seus bens, proibição do ensino religioso nas escolas públicas, criação do registo civil obrigatório e legalização do divórcio;
Ø  Restrição das despesas públicas para conter o défice;
Ø  Leis do trabalho - reconhecimento do direito à greve, limitação do horário de trabalho e da semana laboral (48 horas); seguro de protecção aos trabalhadores na doença e na velhice;
Ø  Reformas sociais – instituição da igualdade entre filhos legítimos e ilegítimos e entre os cônjuges;
Ø  Reformas no ensino – Passou a ser obrigatória e gratuita a escolaridade das crianças entre os 7 e os 12 anos, foram criados jardins-escola e aumentou o número de escolas primárias, foram realizadas reformas no ensino universitário e técnico.